O estado de Mato Grosso continua com 18 incêndios ativos até essa quinta-feira (8). As chamas são combatidas por brigadistas do Corpo de Bombeiros Militar. Um dos casos é na comunidade indígena Perigara, em Barão de Melgaço, onde o fogo segue descontrolado (veja abaixo).
Segundo a corporação, no combate dos incêndios atuam 109 homens, três aviões, 28 viaturas entre caminhões-pipa e caminhonetes, nove máquinas para a construção de aceiros e um barco.
Os brigadistas conseguiram extinguir o incêndio florestal no Coxipó do Ouro, em Cuiabá. Na região, desde a noite de quarta-feira não há mais focos de calor detectados pelos satélites ou pontos de incêndio na superfície.
No Pantanal, são 56 bombeiros distribuídos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) SESC Pantanal, em Barão de Melgaço; em Porto do Triunfo e na Fazenda Cambarazinho, em Poconé; em Porto Conceição e na divisa com a Bolívia, em Cáceres; e na região da Fazenda Belica, que faz divisa com Mato Grosso do Sul.
Auxiliam nas ações, oito funcionários da Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), três membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.
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Dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do ICMBio e do Ibama combatem um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.
Na Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, 13 bombeiros fazem o combate direto onde há acesso. As ações contam com apoio de um caminhão-pipa e cinco caminhonetes.
Vinte e oito bombeiros combatem incêndios florestais na Fazenda Casa Branca, em Paranaíta; na Fazenda Morro Alto, em Marcelândia; na APA Nascente do Rio Paraguai, em Diamantino; na Estrada para a Cachoeira da Fumaça, em Jaciara; no Sítio Salvador, em Aripuanã; na Fazenda Luz do Luar, em Juína; na Fazenda Renascer, em Alto Paraguai; na Terra Indígena Umutina, em Barra do Bugres; no Projeto de Assentamento São Vicente, em Confresa; e nas Terras Indígenas Merure e São Marcos, em Barra do Garças.
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