Principal destaque da ginástica brasileira, Rebeca Andrade chegou com tudo nos Jogos Olímpicos de Paris. O Brasil disputa cinco finais na ginástica artística feminina na competição, quatro com a atleta: individual geral, no salto, no solo e na trave. Na trave, quem também compete é a ginasta brasileira Júlia Soares.
Em todos os casos, Rebeca Andrade só ficou atrás de Simone Biles. Biles é considerada uma das melhores ginastas do mundo, e já disse que vê a brasileira como a sua principal concorrente.
“Rebeca Andrade é a que mais me dá medo”, disse Simone em um dos episódios da série “O retorno de Simone Biles”, da Netflix.
Duelo de gigantes
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Rebeca Andrade conquistou duas medalhas, sendo uma de ouro e uma de prata. Com os resultados, ela se tornou a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica e a primeira ginasta e atleta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição das Olimpíadas.
Ela também ostenta o título de primeira latino-americana a conseguir o feito como medalhista e campeã olímpica na ginástica artística feminina.
Naquela edição dos Jogos, Rebeca Andrade ficou na segunda posição na primeira fase, sendo superada por Simone Biles em todos os equipamentos.
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A atleta americana se mantém como a maior do mundo no esporte, acumulando feitos impressionantes.
No Mundial de Antuérpia, em 2023, Simone Biles executou um salto inédito, o Yurchenko Double Pike.
O movimento ganhou um nome em homenagem à atleta: Biles II. O salto teve a maior nota pela Federação Internacional de Ginástica e foi usado como parâmetro para competições internacionais: 14.949 pontos.
Diante de tanta qualidade técnica, não é exagero dizer que a disputa entre as duas atletas de elite é uma das mais esperadas dessa olimpíada.