Pessoas se reúnem em protestos a favor do governo de Nicolás Maduro em Caracas, na Venezuela neste sábado (3).
O governo de Nicolás Maduro convocou ao longo da semana uma “mobilização permanente”. Na quarta-feira (31), Maduro disse, no Palácio Miraflores, diante de seus apoiadores: “No sábado, convido vocês à mãe de todas as marchas para celebrar a vitória da paz em Caracas”.
Na quinta-feira (1º), Diosdado Cabello, deputado da Assembleia Nacional da Venezuela, após o anúncio de Machado, foi às suas redes reforçar o apelo ao chavismo. “[…] ‘la sayona’, de seu esconderijo, clama pela violência, devemos garantir a paz em todas as cidades da Venezuela, no sábado estaremos nas ruas como sempre. Venceremos!”, escreveu Cabello no X.
Oposição também realiza atos neste sábado (3)
Pessoas também se reuniram em Caracas neste sábado (3) em protestos contra a proclamação de Nicolás Maduro como presidente reeleito segundo o conselho eleitoral do país. A manifestação da oposição foi convocada pela líder do grupo, María Corina Machado, em um vídeo na quinta-feira (1º).
Machado discursou no ponto de concentração do protesto contra os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou Nicolás Maduro vencedor das eleições de domingo (28).
“Assim como demoramos muito para alcançar a vitória eleitoral, agora vem uma etapa que enfrentamos dia a dia, mas nunca fomos tão fortes quanto hoje, nunca”, ela disse.
A líder da oposição não aparecia em público desde terça-feira (30) e disse em um artigo do Wall Street Journal que estava escondida, temendo por sua vida.
O candidato presidencial da oposição, Edmundo González Urrutia, não compareceu ao ato.
Além de Caracas, manifestações ocorreram em cidades como Valência, Maracaibo e San Cristobal.
Segundo os opositores, González venceu com cerca de 70% dos votos na eleição de domingo (28).
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