As forças israelenses mataram pelo menos quatro pessoas na volátil cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, disseram médicos nesta terça-feira (6), após uma noite de violência em que outras quatro pessoas foram mortas em confrontos perto de Tubas, perto da fronteira com a Jordânia.
Os militares israelenses disseram ter conduzido dois ataques aéreos separados na Cisjordânia, atingindo militantes armados, mas não deram detalhes.
O Crescente Vermelho Palestino confirmou que quatro pessoas morreram nos ataques contra dois veículos em Jenin, um dos focos de conflito mais explosivos na Cisjordânia. Outra pessoa ficou gravemente ferida.
Os ataques ocorreram durante uma operação em Jenin, na qual imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram uma coluna de veículos blindados entrando na cidade e escavadeiras blindadas escavando estradas.
Com Israel a preparar-se para uma esperada resposta iraniana ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, na semana passada, a violência na Cisjordânia sublinhou o desafio de segurança multifacetado que as forças israelenses enfrentam 10 meses após o início da guerra em Gaza.
As forças israelenses mataram centenas de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental desde o início da guerra, muitos deles combatentes armados, mas muitos também jovens que atiravam pedras ou civis não envolvidos.
Ao mesmo tempo, pelo menos 13 israelenses foram mortos em ataques perpetrados por agressores palestinos. Nesta terça-feira, uma guarda de fronteira foi esfaqueada por um homem palestino usando uma chave de fenda durante uma inspeção de um ônibus em um posto de controle nos arredores de Jerusalém.
O agressor foi morto a tiros, disse a polícia.
Durante a noite, o Ministério da Saúde palestino disse que pelo menos quatro palestinos foram mortos e outros sete ficaram feridos por fogo israelense na cidade de Aqaba, perto da cidade de Tubas.
Dois dos feridos estavam em estado crítico.
A agência oficial de notícias palestina Wafa disse que os confrontos ocorreram depois que as forças israelenses cercaram uma casa em Aqaba e entraram em confronto com um grupo de jovens.
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