A identificação dos 62 corpos das vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas, ocorrido na tarde de sexta-feira (9), em Vinhedo, no interior paulista, será feita por meio de três técnicas no Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, para onde os corpos foram encaminhados.
De acordo com o perito da Polícia Federal (PF) Carlos Palhares, diretor do Instituto Nacional de Criminalística, os métodos utilizados são impressão digital, odontologia (arcada dentária) e exames genéticos.
“São utilizados porque, normalmente, as pessoas têm esses registros prévios”, afirmou.
Os parentes das vítimas podem colaborar com o trabalho de reconhecimento, fornecendo documentações médicas, como exames, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário. O governo de São Paulo realiza o atendimento dos familiares no auditório do Instituto Oscar Freire, a poucos metros da unidade central do Instituto Médico Legal (IML).
Segundo o porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, capitão Roberto Farina, informações sobre tatuagens e fraturas também podem ajudar na identificação.
O acidente
A aeronave, modelo franco-italiana Avions de Transport Régional (ATR), caiu sobre carros estacionados e atingiu parte de um muro.
O acidente ocorreu na sexta-feira (9). O voo 2283 da Voepass deixou Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O ATR 72-500, prefixo PS-VPB despencou girando sobre Vinhedo, como mostram imagens de redes sociais, caindo sobre um terreno ao lado de residências.
A tragédia deixou 62 mortos, todos estavam dentro da aeronave. Entre as vítimas fatais estão 58 passageiros e quatro tripulantes.
O acidente ocorrido em Vinhedo é o sexto mais letal da história do Brasil.
(Com informações da Agência Brasil)
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