Segunda maior economia do mundo, a China é o país que mais emite gases de efeito estufa. No passado recente, havia tanta poluição e fumaça, que em vários dias de inverno, os habitantes de Pequim mal conseguiam ver o sol.
Nos últimos anos, no entanto, o país adotou uma série de políticas verdes e vem fazendo um grande esforço para ter uma matriz econômica mais limpa. Para conseguir isso, o governo tem investido muito em produtos sustentáveis. Entre aqueles de maior destaque estão os carros elétricos e híbridos.
Movidos por motores elétricos, com enormes subsídios oferecidos pelo governo autocrático do país, a produção e a compra desse tipo de veículo explodiu nos últimos anos. A frota da China tem, sozinha, mais da metade dos 42 milhões de unidades de carros que poluem muito pouco ou quase nada. E a popularidade desses veículos estão pelas mais movimentadas ruas do país.
Os carros elétricos têm placas verdes; e os movidos a combustão, placas azuis. O trânsito nas grandes cidades continua caótico, mas o impacto é sentido na saúde das pessoas.
A população em Pequim caiu, segundo estimativas, mais de 50% desde 2013. E em 40%, nacionalmente. Mas os chineses já estão preparando o seu próximo voo nos transportes: os carros voadores. E eles, claro, não poluem.
A companhia já produziu mais de 35 carros voadores e agora espera pelas licenças para iniciar as vendas. O modelo tem autonomia de voo de 25 minutos a cada vez que carrega a bateria. Ou seja, ele é ideal para deslocamentos urbanos e faz parte das políticas verdes e sustentáveis da China. Durante a visita à feira de tecnologia, em Xangai, o correspondente sênior da CNN Brasil, Américo Martins, conferiu de perto a novidade.
A previsão é de que a participação das energias renováveis da China irá saltar de 30% para 55% até 2025. E esse número deve chegar a 88% até 2050.
A reportagem especial de Américo Martins foi exibida no “CNN Sustentabilidade”, no sábado (10), na CNN Brasil. O episódio discutiu a transição energética mundial. A produção é apresentada pelo âncora Márcio Gomes, com a participação do analista de clima e meio ambiente da CNN, Pedro Côrtes.
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