Manifestações marcam um ano da guerra entre Israel e Hamas

CNN Brasil


Manifestações, marchas e memoriais em todo o mundo marcam um ano de guerra desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel.

Veja imagens dos protestos ao redor do mundo:

Uma multidão caminhou pelas ruas de Barcelona, ​​Jacarta, Sydney e outras cidades neste domingo (6), marcando um ano desde os ataques, que mataram cerca de 1200 pessoas em Israel, segundo autoridades israelenses. A guerra entre Israel e o Hamas em Gaza já matou mais de 40 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde local, e criou uma enorme crise humanitária.

“Devemos expressar que somos contra o genocídio. O mínimo que todos deveríamos fazer é protestar em todas as capitais do mundo”, Miguel Verdugo, um manifestante de 72 anos em Barcelona, ​​disse à Reuters.

“A violência não acontece no vácuo. A ocupação, o apartheid que tem acontecido em Israel do povo palestino, o cerco de Gaza, o assentamento absolutamente ilegal, a brutalidade na Cisjordânia, têm que parar”, destacou o manifestante Sam Gazal à Reuters em Sydney.

Também houve homenagens e memoriais às vítimas dos ataques do Hamas em cidades de todo o mundo.

Os eventos foram realizados em Berlim, Paris, Londres e Israel neste domingo, enquanto o papa conduziu uma oração pela paz na Basílica de Santa Maria Maggiore.

Em Berlim, centenas de pessoas manifestaram-se sob o lema “unidos contra os crimes do Hamas contra israelenses e palestinos”, informou a Reuters.

O rabino Yehuda Teichtal falou no evento em Berlim, conforme informações da Reuters. “Nunca esqueceremos elas. Estamos juntos com eles e oramos a Deus para que os reféns voltem para casa agora”, comentou sobre as vítimas de 7 de outubro.

Em Tel Aviv, as pessoas fizeram uma vigília na Praça dos Reféns. Haverá um memorial também neste domingo à noite no local do festival de música Supernova, com a presença de famílias das vítimas.

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para que os reféns sejam libertados.



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