Forças Armadas da China e Rússia organizaram e realizaram a nona patrulha aérea conjunta em “espaço aéreo relevante” sobre o Mar do Japão nesta sexta-feira (29), informou a emissora estatal chinesa CCTV.
A ação militar faz parte de um plano de cooperação anual entre os países, que existe desde 2019.
De acordo com CCTV a patrulha aérea visa testar e aprimorar o treinamento conjunto e as capacidades operacionais das duas forças aéreas.
Enquanto isso, a Coreia do Sul protestou contra os países aliados, alegando que a patrulha aérea foi realizada sem aviso.
Segundo militares sul-coreanos, caças foram lançados após 11 aeronaves militares chinesas e russas entrarem na zona de defesa aérea (ADIZ) do país.
Quando as aeronaves estrangeiras entram em uma ADIZ é necessário que se identifiquem por motivos de segurança. No entanto, essas zonas não se referem ao espaço aéreo territorial de um Estado soberano e, muitas vezes, se sobrepõem às ADIZs de outros países.
Em julho as duas forças armadas realizaram uma patrulha aérea conjunta usando bombardeios estratégicos com capacidade nuclear perto do Alasca, o que levou os Estados Unidos e o Canadá a lançarem caças em resposta.