A Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Pernambuco emitiu nesta sexta-feira (13) uma manifestação pelo arquivamento parcial das investigações da Operação Integration, que teve entre os alvos o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora Deolane Bezerra.
Também nesta semana, o Ministério Público do estado já havia entrado na Justiça para apontar “abusos” e uma “aparente falta de imparcialidade” na atuação da juíza Andréa Calado da Cruz na operação. Na terça-feira (10), o Tribunal de Justiça de Pernambuco negou o pedido do MP.
Na manifestação, a subprocuradoria aponta que “assiste razão aos representantes ministeriais quanto à inexistência nos autos de elementos mínimos para subsidiar a persecutio criminis”, ou seja, corroborando o mesmo entendimento já apresentado pelos Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital.
Outro posicionamento reafirmado foi a remessa de documentos relativos à apuração de operações atípicas para o Ministério Público da Paraíba, a quem caberia tal análise, uma vez que as empresas investigadas atuam no estado vizinho.
Por fim, a Subprocuradoria-Geral de Justiça em Assuntos Jurídicos afirmou entender que devem ser continuadas as investigações sobre os indícios de práticas ilícitas da bet pernambucana, ratificando a necessidade do recebimento, pelo Ministério Público, de todas as diligências requisitadas.
Procurado pela CNN, o Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que seu compromisso constitucional é com a imparcialidade, mas não comentou sobre o recurso do Ministério Público.