O Judiciário do Irã fechou duas filiais de organizações ligadas à Alemanha devido a “atividades ilegais e fraudes financeiras”, segundo a agência de notícias do Judiciário, a Mizan. Berlim protestou convocando o embaixador iraniano.
A Mizan publicou fotos nesta terça-feira (20) de forças de segurança removendo o banner do Instituto de Língua Alemã de Teerã, que está ligado à embaixada alemã.
“Além disso, houve relatos de violações feitos por outros centros afiliados à Alemanha, e as investigações sobre esse assunto estão em andamento”, acrescentou a Mizan.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha condenou as ações contra o instituto de idiomas em um comunicado, que não mencionou outras organizações.
O embaixador do Irã seria convocado por causa do incidente, segundo o porta-voz, que acrescentou: “Pedimos ao novo governo iraniano que permita que o ensino seja retomado imediatamente”.
Em julho, a Alemanha baniu o Centro Islâmico de Hamburgo e organizações subsidiárias por “buscarem objetivos islâmicos radicais”, de acordo com o Ministério do Interior.
A pasta ressaltou que o Centro agiu como um representante direto do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e procurou provocar uma revolução islâmica na Alemanha.
Após o fechamento do Centro, o Irã convocou o embaixador alemão em Teerã.
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