Após ameaça em show de Taylor Swift, Áustria planeja medidas antiterrorismo


O chanceler austríaco Karl Nehammer disse, nesta terça-feira (13), que vai adotar medidas para reforçar a capacidade antiterrorismo da Áustria depois que as autoridades frustraram na semana passada uma ameaça contra um show de Taylor Swift que seria realizado em Viena.

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Nehammer disse que está apresentando um pacote de medidas para permitir “ações decisivas contra atividades terroristas”, com planos para reforçar os serviços de inteligência nacionais.

Ele compartilhou uma reportagem do jornal austríaco Kronen Zeitung que expõe quatro pontos, incluindo dar aos serviços de segurança a capacidade de monitorar comunicações enviadas em aplicativos de mensagens – o que atualmente não é permitido no país.

Nehammer, um conservador que busca a reeleição no mês que vem, disse depois que a ameaça foi descoberta que a Áustria precisava dar às agências de inteligência mais poderes para decifrar mensagens.

Pesquisas de opinião mostram que a principal ameaça ao Partido Popular Austríaco (OVP) de Nehammer é o Partido da Liberdade de extrema direita, que lidera a corrida para vencer as eleições parlamentares de 29 de setembro.

O FPO protesta contra o que considera a “islamização” da Áustria e prometeu proibir o islamismo político.

Nehammer disse que apresentaria seus planos em uma reunião do conselho de segurança nacional ainda nesta terça-feira.

O Kronen Zeitung disse que seu pacote inclui propostas para “combater o islamismo político”, reforçando as regras em torno do direito de reunião para grupos considerados hostis à democracia.

Elas também abrangem medidas destinadas a “desradicalizar extremistas” e disposições para facilitar a prisão preventiva obrigatória de jovens suspeitos de crimes graves.

O gabinete de Nehammer não respondeu a um pedido de comentário.

A Áustria tem leis rígidas de privacidade sobre dados pessoais, e os esforços do OVP para facilitar o monitoramento das comunicações foram prejudicados por disputas com seus parceiros da coalizão Verde.



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