Condenado por matar mulher atropelada em MT é preso no litoral do Paraná


Um homem condenado por feminicídio em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, foi preso nesta quinta-feira (27), na cidade de Guaratuba (PR), no litoral do Paraná. Ele estava foragido desde que foi sentenciado a 25 anos de prisão em regime fechado por atropelar e matar Katiane Rosa de Porciuncula, de 38 anos, em novembro de 2022.

Katiane Rosa de Porciuncula foi atropelada em 2022. (Foto: reprodução)

O crime ocorreu quando a vítima pilotava uma motocicleta e foi atingida por uma caminhonete. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Testemunhas relataram que o veículo arrastou a moto da vítima por vários metros. Câmeras de segurança flagraram a caminhonete circulando nas proximidades da casa da vítima momentos antes do atropelamento.

A Polícia Civil de Mato Grosso apurou que o autor utilizava uma Toyota Hilux branca, emprestada por um amigo. O dono do veículo informou que o carro foi devolvido com amassados e marcas de sangue.

Dias depois, o condenado procurou uma UPA em Campo Grande (MS), demonstrando abalo emocional e confessando o crime. Durante a abordagem, a polícia encontrou uma arma de fogo, e ele foi preso em flagrante por porte ilegal.

Com base nas provas reunidas, o inquérito policial concluiu que o atropelamento foi intencional. O homem foi indiciado por homicídio qualificado com as agravantes de motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. O julgamento ocorreu em março de 2025, em Rondonópolis, com condenação a 25 anos de prisão. A pena também está enquadrada na Lei dos Crimes Hediondos e na Lei Maria da Penha.

Prisão no litoral do Paraná

A prisão do foragido foi resultado de uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio do DHPP e do Núcleo de Inteligência de Rondonópolis, o Grupo Tigre do Paraná, a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar do Paraná (DINT/PMPR) e a Delegacia de Sonora (MS).

A operação reforça a importância da integração entre forças policiais de diferentes estados e destaca o papel da inteligência e cooperação interestadual na prisão de criminosos foragidos por crimes graves, como o feminicídio.



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