O governo anunciou nesta quinta-feira (6) um conjunto de medidas para tentar conter a alta dos preços dos alimentos, com foco especial em produtos que têm pesado no bolso do consumidor, como o café e a carne.
A principal estratégia é zerar o imposto de importação sobre esses e outros itens essenciais, como açúcar, milho, óleo de cozinha e azeite, o que pode resultar em uma queda significativa nos preços desses produtos nas gôndolas.
Entre as medidas anunciadas, está a redução a zero das alíquotas de importação para uma lista de alimentos, incluindo:
- Café (alíquota atual de 19%)
- Carnes (alíquota atual de 10,8%)
- Açúcar (alíquota atual de 14%)
- Milho (alíquota atual de 7,2%)
- Óleo de girassol (alíquota atual de 9%)
- Azeite de oliva (alíquota atual de 9%)
- Sardinha (alíquota atual de 32%)
- Biscoitos (alíquota atual de 16%)
- Macarrão (alíquota atual de 14,4%)
A expectativa é que, com a redução dos impostos sobre a importação, os preços desses produtos, que têm sido um dos maiores vilões do orçamento das famílias, possam cair de forma significativa.
Além disso, o governo planeja adotar outras ações complementares, como o estímulo à produção de alimentos da cesta básica no Plano Safra, o fortalecimento de estoques reguladores e a redução do ICMS sobre esses produtos, em parceria com os estados.
Outra medida importante é a parceria com supermercadistas para promover os melhores preços, além da concessão de uma licença de um ano para que a análise sanitária municipal valha para a venda em todo o Brasil, agilizando a oferta de produtos.
Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, as medidas precisam ser aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Ele destacou que o objetivo principal é a redução dos preços para a população, especialmente em itens essenciais como o café e a carne, e que as medidas terão a duração necessária para alcançar esse fim.

O presidente Lula tem demonstrado urgência em reverter o aumento dos preços dos alimentos, um dos principais fatores que impactam negativamente sua popularidade, atualmente no menor nível de seus três governos.
*Com informações Agência Brasil