Hacker é preso após invadir sistema de educação de Campo Grande


Um hacker foi preso nesta sexta-feira (11) no interior de São Paulo, suspeito de invadir o sistema educacional da Prefeitura de Campo Grande, extrair dados de alunos e divulgá-los em redes sociais. Antes da exposição, o suspeito chegou a fazer ameaças a familiares de estudantes.

Equipamentos encontrados na casa do hacker (Foto: Divulgação)

A prisão foi realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), durante a Operação Rota 443.

A ação teve como objetivo o cumprimento de mandado de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar contra o suspeito.

Segundo a polícia, o investigado acessou ilegalmente o sistema EDUWEB, utilizado pela Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande para gerenciamento de dados escolares.

A investigação aponta que ele extraiu relatórios com informações sensíveis como nome completo, endereço, escola e até condições de saúde de crianças e adolescentes matriculados na rede municipal.

Posteriormente, ele teria divulgado os dados em links postados em redes sociais, depois de ameaçar famílias com a possível exposição das informações.

As apurações envolveram cooperação com plataformas digitais e análise técnica de registros. O suspeito utilizava ferramentas como VPNs internacionais, e-mails anônimos e perfis falsos para dificultar o rastreamento.

Mesmo assim, os investigadores conseguiram localizar a origem das conexões, ligadas a um endereço físico no interior paulista.

A operação contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo para cumprimento dos mandados. No local, foram apreendidos equipamentos eletrônicos que passarão por perícia técnica.

O material poderá esclarecer a dinâmica do crime, identificar possíveis cúmplices e subsidiar o processo penal.

O suspeito foi ouvido pelas autoridades e confessou o crime. Ele permanece preso, à disposição da Justiça.

A investigação segue em andamento e conta com o apoio do CIBERLAB/MJSP (Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública) para avaliar possíveis conexões com outros crimes cibernéticos em curso no país.

A Prefeitura de Campo Grande foi procurada pela reportagem e ainda não se pronunciou sobre o caso.



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