Mulher presa por tentar registrar bebê já pedia itens infantis em grupos de WhatsApp antes do crime


A investigação sobre a morte da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, grávida de nove meses, revelou um novo detalhe preocupante: dias antes do crime, Nataly Helen Martins Pereira, presa pelo assassinato da jovem, já buscava itens para bebê em grupos de mães no WhatsApp.

Mulher presa por tentar registrar bebê já pedia itens infantis em grupos de WhatsApp antes do crime. (Fonte: Reprodução/Redes Sociais)

Mensagens obtidas pelo Primeira Página mostram que Nataly entrou em diversos grupos de desapego e trocas, solicitando kit berço e capa de bebê conforto para menina. Ela também alegava dificuldades financeiras e dizia que só poderia concluir as compras após receber o Bolsa Família.

Participantes dos grupos começaram a estranhar o comportamento da mulher. “Ela mandava mensagem para várias mães, acredito que tentando com alguma”, afirmou uma usuária. Outra pessoa questionou se Nataly já havia premeditado o crime: “Ela estava pedindo coisas para o bebê que ela já ia pegar.”

O crime

Emelly desapareceu na quarta-feira (12) após sair de casa, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, para buscar doações de roupas oferecidas por uma mulher que se identificou como bombeira civil. Desde então, a adolescente não atendeu mais ligações e passou a se comunicar apenas por mensagens de texto, comportamento considerado estranho pela família.

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Na mesma madrugada, Nataly foi até o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, tentando registrar uma recém-nascida como filha. Ela alegou que o parto teria ocorrido em casa, mas os médicos constataram que ela não apresentava sinais de ter dado à luz recentemente, levantando suspeitas.

A Polícia foi acionada e, durante as investigações, encontrou o corpo de Emelly enterrado no quintal da residência de Nataly, no bairro Jardim Florianópolis. O bebê, uma menina, foi resgatado e está sob cuidados médicos, aguardando a definição da guarda pela Justiça.

Investigação continua

A Polícia Civil apura se Emelly foi atraída com a falsa promessa de doações para o bebê e se Nataly já planejava o crime enquanto buscava itens infantis nos grupos de venda.

Nataly Helen Martins Pereira foi presa em flagrante e deve responder por homicídio, ocultação de cadáver e subtração de incapaz. As investigações continuam para esclarecer se há outras pessoas envolvidas no crime.

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