Músicas inéditas de Gal Costa são lançadas 53 anos após gravação; ouça


Três gravações inéditas de Gal Costa, registradas em 1972, foram disponibilizadas nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (8). As canções fariam parte de um EP ao vivo da artista, mas nunca foram lançadas.

Capa EP Gal Costa (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Entre as faixas, Gal interpreta “A Morte”, de Gilberto Gil, “Vale Quanto Pesa”, de Luiz Melodia, e “O Dengo que a Nega Tem”, de Dorival Caymmi.

As músicas foram gravadas em estúdio entre os dias 24 e 26 de junho de 1972, no embalo do sucesso do show Fa-Tal – Gal a Todo Vapor (1971/1972).

Gal Costa foi acompanhada pelos músicos Lanny Gordin (guitarra), Novelli (baixo), Perna Fróes (piano e teclados) e Tutty Moreno (bateria).

Por razões desconhecidas, o EP (formato conhecido na época como compacto duplo) nunca chegou a ser lançado pela gravadora Philips e permaneceu inédito por 53 anos, até está sexta-feira (8).

Ouça gravações raras de Gal Costa

Ao que tudo indica, Gal Costa gravou apenas três faixas no estúdio em São Paulo. O número incomum de músicas no EP se deve ao fato de que “O Dengo que a Nega Tem” possui mais de sete minutos de duração, ocupando um lado inteiro do vinil, o que impediu a inclusão de uma quarta canção, como era costume nos compactos duplos da época.

A morte

A primeira faixa, “A Morte”, foi composta por Gilberto Gil e gravada originalmente em 1972 por Jards Macalé em seu álbum de estreia. A música só voltaria a ser revisitada décadas depois, por Ava Rocha, em um tributo a Macalé lançado em 2013.

Vale quanto pesa

Já “Vale Quanto Pesa”, a segunda faixa, era uma composição inédita de Luiz Melodia na época. Gal apresentou a música ao público durante o icônico show Fa-Tal, em 1971. No entanto, com o cancelamento do EP, a canção acabou sendo lançada apenas no álbum Pérola Negra (1973), que marcou a estreia fonográfica de Melodia.

O dengo que a nega tem

Encerrando o EP, “O Dengo que a Nega Tem”, samba de Dorival Caymmi composto em 1941, ganha uma interpretação vibrante e inusitada na voz de Gal. A faixa, que dura sete minutos e 20 segundos, se destaca pelo ritmo envolvente, fugindo da abordagem tradicional das obras de Caymmi. O compositor baiano se tornaria uma das grandes referências da carreira de Gal ao longo dos anos 1970.

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