Os objetos pessoais das vítimas e os destroços do avião ATR-72, que caiu em um condomínio em Vinhedo na última sexta-feira (9), serão levados para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, cidade onde fica a sede da companhia aérea Voepass, responsável pelo voo.
Segundo a assessoria da empresa, após o processo de limpeza no local da queda ser concluído, os objetos ficarão armazenados em Ribeirão até que todos os familiares das vítimas sejam indenizados. A companhia aérea já acionou sua seguradora para indenizar os familiares das 62 vítimas do acidente.
A tragédia aconteceu na última sexta-feira (9) por volta de 13h20. O voo 2283 da Voepass deixou Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, mas caiu no condomínio Recanto Florido, em Vinhedo, no interior de São Paulo. A Força Aérea Brasileira (FAB), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de São Paulo investigam o que causou o acidente.
No domingo (11), após a remoção dos corpos, os motores e a cauda da aeronave foram levados para análise pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Já os trabalhos de remoção dos itens pessoais das vítimas, que deveriam ter ocorrido na segunda-feira (12), foram interrompidos. A Polícia Científica de São Paulo precisou ser acionada depois que novos materiais genéticos foram encontrados no meio dos destroços.
Os pertences só serão retirados quando não houver novos materiais genéticos.
Após os trabalhos e recolhimento de itens, a etapa de limpeza com a retirada da fuselagem e a limpeza do local serão responsabilidade da seguradora, que também deve apoiar na reconstrução do local.
A unidade Central do Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista segue trabalhando na identificação das vítimas. Até o momento, 52 corpos foram identificados. Desses, 27 foram liberados aos familiares.
Acidente em Vinhedo (SP) é o 5º pior da história envolvendo ATR 72
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