Integrantes do movimento LGBTI+ participaram da atividade Tragédias Ambientais e o Impacto para a População LGBTI+ no G20 Social, no Rio de Janeiro. Segundo Bruna Benevides, presidente da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), o seminário foi realizado para falar sobre os impactos da tragédia no Rio Grande do Sul, já que pessoas trans não estavam conseguindo retirar seus kits de higiene ou cesta básica dos quartéis.
Quem participou da atividade, relatou que em meio a tragédia do Rio Grande do Sul, além de perderem todos os seus bens, pessoas LGBTI ainda tiveram que enfrentar preconceito nos abrigos, como dificuldade em acessar o serviço público, além terem seus nomes sociais desrespeitados.
A vice-presidente da ABGLT (Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, e Intersexos), Keila Simpson contou que a população que está nas periferias é a mais atingida, especialmente as travestis, as quais precisam sair de suas casas e frequentarem espaços coletivos, nos quais, muitas vezes não são bem-vindas. O nome que se dá esse tipo de exclusão é transfobia ambiental.
O termo transfobia ambiental se baseia no conceito racismo ambiental que é usado desde 1980, para mostrar como as catástrofes ambientais impactam muito mais que vive nas periferias.
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