PM é preso suspeito de agredir oficial de justiça em Ibirité (MG)

CNN Brasil


Um policial militar, de 49 anos, foi preso em flagrante no último sábado (8) suspeito de agredir uma oficial de Justiça que cumpria um mandado judicial na cidade de Ibirité, cidade da Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), repudiou a agressão sofrida pela servidora Maria Sueli Sobrinho, de 48 anos, e informou que a profissional precisou de atendimento médico após as agressões.

“O fato é inaceitável e causa indignação, sobretudo por ter ocorrido no dia que simboliza a luta das mulheres por respeito e igualdade”, diz a nota. “O TJMG não tolera qualquer forma de violência contra as suas servidoras e os seus servidores. A apuração do lastimável fato será acompanhado pelos órgãos competentes do Tribunal, até o seu desfecho”, continua o posicionamento do tribunal.

Ainda de acordo com o TJMG, o Gabinete de Segurança Institucional do tribunal foi acionado imediatamente e prestou total apoio a oficial de justiça.

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais (SINDOJUS MG) também manifestou repúdio ao caso e cobrou uma resposta da sociedade. “O ataque a uma servidora pública que cumpria seu dever é inaceitável e exige uma resposta firme de toda a sociedade”, afirma em um trecho.

“No Dia Internacional da Mulher, quando reafirmamos a luta pela igualdade de direitos e o combate à violência contra as mulheres, nos deparamos com mais um caso de brutalidade contra uma profissional que, diariamente, trabalha para garantir a efetividade da Justiça”, disse o sindicato em comunicado.

A Polícia Militar, por meio de nota, informou que o agente suspeito da agressão estava fora do horário de serviço. A corporação ressaltou ainda que todas as providências de Polícia Judiciária e de Polícia Judiciária militar foram adotadas.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, além do PM, outras duas mulheres, de 21 e 42 anos, foram encaminhadas para a delegacia para prestarem depoimentos. A Polícia Civil afirmou que “os procedimentos de polícia judiciária estão em andamento”.

*Sob supervisão



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