Mais da metade dos corpos das vítimas do avião que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9) já foi identificada, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Até o momento, 35 cadáveres foram reconhecidos pelo Instituto Médico-Legal (IML) central, na capital paulista. O prédio do IML foi fechado para atender exclusivamente as vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass, que deixou 62 mortos –sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.
Desse total, 17 corpos foram liberados aos familiares. Outros 18 estão em processo de liberação, segundo a pasta.
Mais de 40 médicos seguem trabalhando no reconhecimento dos corpos com o apoio do Instituto de Identificação de SP. Profissionais de odontologia legal, antropologia e radiologia também participam da força-tarefa.
As equipes do governo continuam o atendimento às famílias das vítimas no Instituto Oscar Freire, localizado ao lado do prédio do IML central. Os parentes fornecem informações e documentos que ajudam no trabalho dos peritos, além de material genético.
Os passageiros do avião da Voepass que caiu em Vinhedo morreram de politraumatismo, com as queimaduras sendo secundárias aos traumas, de acordo com informações divulgadas na entrevista coletiva da Polícia Científica na segunda-feira (12).
O voo 2283 saiu de Cascavel (PR) e tinha como destino o aeroporto de Guarulhos (SP). A aeronave despencou e caiu em “parafuso chato” após cerca de uma hora e meia de voo.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), já começou a extrair e transcrever os áudios e dados das caixas-pretas do ATR 72-500.
O Cenipa é o principal responsável por investigar o acidente.
Acidente em Vinhedo (SP) é o 5º pior da história envolvendo ATR 72
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