Texas e coalizão de estados entram com ação contra programa de legalização de imigrantes


O Texas e uma coalizão de estados liderados pelos republicanos entraram com uma ação judicial nesta sexta-feira (23) contra o governo de Joe Biden.

A medida foi tomada por causa de um novo programa que oferece um caminho para a cidadania para imigrantes que entraram ilegalmente nos Estados Unidos e agora são casados com cidadãos norte-americanos.

A ação argumenta que o programa, que começou a aceitar inscrições na segunda-feira, ultrapassa a autoridade do governo para fornecer ajuda àqueles sem status legal e contorna a intenção das leis de imigração dos EUA.

A iniciativa, chamada Keeping Families Together (Mantendo as Famílias Juntas), oferece um caminho para a cidadania a cerca de 500 mil cônjuges imigrantes que entraram ilegalmente nos EUA e têm pelo menos 10 anos de residência.

Sem essa opção, muitos precisariam deixar os EUA por anos antes de poderem retornar legalmente.

Programa “descaradamente ilegal”

Os republicanos têm feito da imigração ilegal o foco central da campanha para a eleição presidencial, na qual o ex-presidente Donald Trump, um republicano, enfrentará a vice-presidente Kamala Harris, candidata democrata.

A America First Legal, uma organização liderada pelo conselheiro de Trump Stephen Miller, atuou como coautora na ação, juntamente com o Texas e outros 15 estados com procuradores-gerais republicanos.

Miller, figura importante por trás das políticas restritivas de Trump durante seu mandato na Presidência de 2017-2021, chamou o programa de Biden de “descaradamente ilegal” em um comunicado.

O programa Keeping Families Together também permite que cerca de 50 mil menores de 21 anos com um pai ou mãe cidadão dos EUA obtenham o status temporário que cria um caminho para a cidadania.

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O Texas tem entrado em conflito com o governo Biden nos tribunais sobre questões de imigração e fronteiras.

Em julho, um tribunal federal de apelações disse que o estado poderia manter uma grande barreira flutuante no Rio Grande que visa bloquear a passagem ilegal de imigrantes do México.



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