Torcidas da Argentina se unem a aposentados em protesto nesta quarta (12)

CNN Brasil


Torcedores de diversos times de futebol argentinos anunciaram que irão participar de um protesto nesta quarta-feira (12), ao lado de aposentados que semanalmente se manifestam por melhores condições de aposentadorias diante do Palácio do Congresso.

O apoio foi anunciado após a repressão, nas últimas semanas, aos idosos que se manifestam contra medidas do governo, como o veto à reforma da previdência e novas regras para o acesso a medicamentos. Na quarta-feira passada (5), o protesto contou com o apoio de torcedores do Club Atlético Chacarita Juniors, e houve confronto entre policiais e manifestantes.

“Não à repressão contra os avós”, “chega de bater nos nossos velhos”, “não se metam com nossos velhos” e “apoiemos os aposentados” são algumas das frases usadas nas convocações a torcedores de diversos clubes de futebol como Independiente, Racing, River Plate, Boca Juniors, Tigre, Ferro, Vélez Sarsfield, San Lorenzo de Almagro, All Boys, Deportivo Merlo, entre outros, que circularam nas redes sociais nos últimos dias.

Apesar de não se referirem a torcidas organizadas e afirmarem que o chamado é geral para todos os torcedores, os anúncios desencadearam alertas no governo de Javier Milei. Em comunicado, o ministério argentino da Segurança afirmou que diante da possível participação das torcidas no protesto, “serão implementadas medidas rigorosas para garantir a ordem e a segurança pública”.

“Lembramos que qualquer pessoa que incorra em condutas que afetem a segurança, participando de atos que gerem confusões ou distúrbios com violência contra as pessoas ou os bens, que realize qualquer ação contrária à lei, será identificada e detida”, expressa o comunicado.

A pasta também ameaçou manifestantes envolvidos em episódios de violência na manifestação com a aplicação da futura proibição da entrada nos estádios de futebol em qualquer lugar do país.

Muitos idosos que protestam por melhores condições de renda ganham a aposentadoria mínima, de 279 mil pesos, cerca de 1.300 reais. Para não ficar abaixo da linha de pobreza na Argentina, de acordo com o organismo nacional de estatísticas, um adulto precisa de 334 mil pesos, ou o equivalente a 1.600 reais.



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