veja pontos turísticos fechados em Chapada


Os dois incêndios florestais que consomem o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul e o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães fizeram com que algumas das principais atrações turísticas dos locais fossem fechadas ao público.

A partir desta terça-feira (3), os atrativos Véu de Noiva, Cachoeirinha, Morro de São Jerônimo e Circuito das Cachoeiras não poderão ser acessados.

Parque Nacional da Chapada dos Guimarães abriga grandes cartões-postais do estado, com destaque à cachoeira Véu de Noiva, uma queda d’água de mais de 80 metros. (Foto: MMA)

Conforme o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a medida é para manter a segurança dos visitantes e facilitar o acesso dos brigadistas às áreas de combate às chamas.

Leia mais: Circuito das Cachoeiras em Chapada é fechado a partir desta segunda para combate a incêndios

O fechamento é temporário até que os incêndios e o rescaldos sejam controlados. Vale lembrar que outros atrativos como Cidade de Pedra e Rio Claro, estão funcionando normalmente, conforme as regras previamente estabelecidas.

Até o momento, segundo o Corpo de Bombeiros, os incêndios florestais continuam ativos e 18 bombeiros atuam no combate.

Chapada em chamas!

De acordo com o informe, divulgado pelo instituto, a área atingida pelo incêndio no interior do Parque é de 1,5 mil hectares, e entre as áreas atingidas estão a Morraria do Quebra Gamela, na margem esquerda do rio Coxipó, a região do Rio Aricá Açu e o Morro de São Jerônimo, atrativo que está fechado por tempo indeterminado.

O analista ambiental do ICMBio, Luiz Gustavo Gonçalves, explica que as chamas se espalham rapidamente devido ao material combustível acumulado por muitos anos na região e detalha as estratégias utilizadas no combate.

Um dos incêndios é na região do Morro da Gamela, no Parque Nacional de Chapada. (Foto: ICMBio)
Um dos incêndios é na região do Morro da Gamela, no Parque Nacional de Chapada. (Foto: ICMBio)

“Uma linha muito extensa [de fogo], numa região de difícil acesso. Nós temos utilizado as estradas, linhas preexistentes ou as queimas prescritas que foram feitas dentro do Parque Nacional, para uma estratégia de combate indireto. Mas esse fogo se adiantou muito, ele andou por uma área que tinha um material combustível acumulado por muitos anos e, infelizmente, passou dessa linha”, destaca.

Conforme o relatório divulgado pelo Instituto, um dos incêndios que atinge o Parque Nacional foi registrado na última terça-feira (27) e teve origem na região do Distrito de Coxipó do Ouro.

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