Violência no trânsito matou 1 mil pessoas em Mato Grosso em 2024


Dados do painel do Ministério da Justiça revelam que Mato Grosso atingiu a marca de 1 mil mortes no trânsito em 2024, o que demonstra um cenário preocupante para quem utiliza diariamente as vias.

Poder público de Campo Verde faz alerta sobre acidentes de trânsito e imprudências. (Foto: Redes Sociais)

Desse total, Cuiabá e Várzea Grande aparecem no topo do ranking com mais vítimas fatais, registrando 98 e 71 óbitos, respectivamente. Os números reforçam a urgência de medidas efetivas para reduzir os acidentes e salvar vidas.

 Confira a lista com o ranking das 10 cidades com mais mortes no trânsito em 2024 em Mato Grosso:

  1. Cuiabá: 98 mortes
  2. Várzea Grande: 71 mortes
  3. Rondonópolis: 60 mortes
  4. Sinop: 60 mortes
  5. Sorriso: 29 mortes
  6. Tangará da Serra: 25 mortes
  7. Campo Verde: 24 mortes
  8. Cáceres: 18 mortes
  9. Campo Novo dos Parecis: 18 mortes
  10. Juara: 18 mortes

Os dados fornecidos pelo Detran-MT mostram ainda que, além das vítimas fatais, foram registrados 6.100 sinistros com vítimas não fatais no mesmo período.

Em comparação com 2023, quando o estado contabilizou 891 mortes no trânsito, o aumento é significativo. Já em 2025, até o momento, foram registrados 67 óbitos, indicando que a violência no trânsito continua sendo um desafio persistente.

Veja alguns acidentes que ocorreram em Mato Grosso:

Especialistas apontam imprudência como principal causa

O tenente coronel Fábio Ricas, comandante do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário, destacou que a maioria dos acidentes é precedida por infrações de trânsito ou imprudência por parte dos condutores.

“O comportamento inadequado ao volante, como excesso de velocidade, embriaguez e desrespeito às leis de trânsito, são fatores que contribuem diretamente para esses números alarmantes”, afirmou.

Adriana Carnevale, diretora de Educação e Fiscalização do Detran-MT, reforçou a necessidade de engajamento coletivo para mudar essa realidade. “Todos nós temos que assumir a responsabilidade no trânsito. É preciso conscientização para reduzir esses índices”.

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