Zelensky diz que quase 15 mil soldados russos foram mortos em Kursk


O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskiy disse nesta segunda-feira (6) que a Rússia sofreu fortes perdas em cinco meses de combate às forças ucranianas na região de Kursk, no sul da Rússia, com quase 15 mil mortos.

“Durante a operação de Kursk, o inimigo já perdeu 38 mil de seus soldados somente nessa direção, com quase 15 mil dessas perdas sendo irreversíveis”, disse Zelensky em seu discurso noturno em vídeo.

O presidente ucraniano, em seus comentários, não ofereceu nenhuma prova dos números que citou para as perdas russas.

A Ucrânia lançou uma incursão surpresa na região de Kursk em agosto e conquistou partes do território, embora o exército russo tenha dito que recuperou grande parte das regiões.

A Ucrânia afirmou que lançou uma nova ofensiva na região no domingo (5), mas deu poucos detalhes sobre os ataques.

Avaliações ucranianas e ocidentais dizem que cerca de 11 mil soldados norte-coreanos estão lutando ao lado das forças russas na região. A Rússia não confirmou nem negou a presença das tropas.

O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta segunda-feira que o avanço ucraniano foi frustrado e que a sua força principal foi destruída perto do assentamento de Berdin, nos arredores de uma estrada que vai para o nordeste em direção à cidade de Kursk.

O ministério disse que as forças russas obtiveram ganhos importantes no leste da Ucrânia, incluindo a captura da cidade de Kurakhove.

Zelensky não fez nenhuma menção a Kurakhove em seus comentários desta segunda-feira.

Entenda a guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin.

Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.



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