A proposta do Governo Federal para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais pode beneficiar 36 milhões de pessoas, segundo estimativa da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco).
Esse número corresponde a 78,2% dos 46 milhões de contribuintes que declaram o imposto anualmente.
Atualmente, a faixa de isenção está em R$ 2.259,20, ou seja, quem recebe acima desse valor já paga imposto.
Com a ampliação para R$ 5 mil, apenas quem ultrapassar esse limite será tributado. A medida, que faz parte de uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para compensar o impacto fiscal de R$ 35 bilhões anuais, o governo propõe a taxação de “super-ricos”. No entanto, essa proposta ainda depende de aprovação no Congresso Nacional, que enfrenta resistência em medidas de aumento de arrecadação.
Como funciona o IR hoje?
O Imposto de Renda é recolhido em faixas, com alíquotas progressivas:
- Até R$ 2.259,20: isento
- De R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65: 7,5%
- De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15%
- De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5%
- Acima de R$ 4.664,68: 27,5%
Quando a mudança deve valer?
A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, que prevê beneficiar contribuintes com salários de até R$ 5 mil mensais, ainda precisa ser votada e aprovada pelo Congresso Nacional.
De acordo com as regras tributárias brasileiras, mudanças em tributos só podem entrar em vigor 90 dias após a aprovação. Assim, mesmo que a medida seja aprovada em 2025, a implementação só será possível em 2026.
-
Ainda dá tempo de requerer dinheiro esquecido no banco? PP responde
-
R$ 500 deve ser a média de gastos dos consumidores no Natal MT, diz pesquisa
-
Nota Premiada: veja calendário que pode te deixar com grana extra em 2025