5 meses após ser atropelada, servidora luta pela vida e precisa de cirurgia craniana em MT


Cinco meses após ter sido atropelada enquanto andava de bicicleta na MT-040, a servidora pública Eva Patrícia da Silva Marques ainda luta pela vida em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Recentemente, a família criou uma vaquina on-line e pede ajuda para custear a cirurgia e a prótese cranianas – que custam mais de R$ 80 mil – necessárias para que Eva continue vivendo. Veja abaixo o relato e a forma de ajudá-la:

Servidora atropelada precisa de cirurgia

Para ajudar a família, você pode doar qualquer valor por meio desta vaquina on-line.

Era uma terça-feira, dia cinco de março de 2024, quando Eva e um amigo, Hércules Batistela Sagurezi, andavam de bicicleta na MT-040, no município de Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá.

No trajeto, eles foram atropelados por uma motorista de 19 anos, que estaria bêbada.

100 dias se passaram na UTI, até que Eva recebeu alta médica e ainda continua o tratamento em Home Care, ou seja, com suporte médico em casa.

Agora, a servidora precisa de uma cirurgia de cranioplastia, que só pode ser realizada após a colocação de uma prótese craniana que custa cerca de R$ 80 mil reais, como afirmou a irmã da vítima, Karolina Laura da Silva à reportagem (assista no vídeo acima).

Servidora pública de Várzea Grande, Eva Patrícia, foi atropelada em março deste ano. (Foto: Reprodução)

Emocionada, Karolina relatou que a cirurgia é “uma questão de vida ou morte” para Eva.

Além disso, a irmã da vítima fez um apelo à motorista que atropelou a servidora, afirmando que a família não quer “vingança”, mas, gostaria que a motorista tivesse consciência para ajudá-los.

“Nos ajude, a minha irmã precisa de ajuda… A gente tem custos com honorários médicos que a gente nem citou… Você está vivendo a sua vida em paz, a minha irmã está acamada, com um futuro totalmente incerto… Então nos ajude, nos procure, divulgue a vaquinha…” disse Karoline em entrevista.

Eva passou 100 dias na UTI após ser atropelada enquanto andava de bicicleta. (Foto: Redes sociais)
Eva passou 100 dias na UTI após ser atropelada enquanto andava de bicicleta. (Foto: Redes sociais)

Relembre o caso

Com o atropelamento, Hércules – que acompanhava a ciclista – não teve ferimentos graves. Mas, Eva foi lançada por cerca de 15 metros com o impacto do atropelamento, teve fratura exposta na perna, fraturas no rosto e hemorragia, como afirmou a irmã, Karolina Laura da Silva à reportagem.

Servidora e uma segunda pessoa foram atropeladas enquanto andandam de bicicleta às margens da MT-040, na última terça-feira (5). (Foto: Reprodução)
Servidora foi atropelada enquanto se exercitava de bicicleta (Foto: Reprodução)

Ambos foram levados pelo Samu ao Pronto Socorro de Várzea Grande, onde a servidora ficou dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e passou por vários procedimentos cirúrgicos devido à gravidade do estado de saúde.

Na época dos fatos, Hérculos contou à reportagem que nenhum barulho de frenagem foi ouvido antes dos dois serem atropelados e que o carro dirigido pela jovem seguia em alta velocidade.

Além disso, o ciclista afirma que ambos pedalavam pelo acostamento do lado esquerdo da rodovia, com as bicicletas e equipamentos devidamente sinalizados.

Assista abaixo o que disseram a família e amigos em março deste ano, época do acidente:

Eva Patrícia era pré-candidata a vereadora no pleito que ocorrerão em outubro nos municípios mato-grossenses. Ela é engenheira concursada da Prefeitura de Várzea Grande e atuava na Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Ainda segundo a irmã, Eva possuía uma vida ativa no esporte e pedalava há mais de 4 anos.

Motorista solta pela Justiça

Conforme equipes da Polícia Militar, que estiveram no local do acidente, a jovem que atropelou os ciclistas apresentava sinais visíveis de embriaguez. Ela foi presa em flagrante e confessou, em depoimento, que ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir.

Após prestar depoimento, a soltura da jovem foi decidida pelo juiz Jurandir Florêncio de Castilho Júnior.

Conforme o documento, a jovem precisaria pagar uma fiança de R$ 5 mil em até 30 dias e teria a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa por até um ano ou até a realização do julgamento

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