5 mitos sobre a vacina do HPV


A vacina contra o HPV é fundamental para a prevenção de diversos tipos de câncer e a única que protege contra o de colo de útero, mas, ainda há muitos mitos relacionados ao imunizante. A seguir, a reportagem do Primeira Página esclarece 5 informações falsas sobre o imunizante.

Vacina contra HPV (Foto: Divulgação/Instituto Butantan)

1. Não causa infertilidade

Diversos estudos, incluindo uma revisão na revista Vaccines, confirmam que a vacina do HPV não causa infertilidade. Pesquisas demonstraram que a incidência de insuficiência ovariana prematura é igual em meninas vacinadas e não vacinadas. O Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da OMS afirmou que não há associação entre a vacina e a infertilidade.

2. Não aumenta o risco de coágulo no sangue

Estudos nos Estados Unidos e na Dinamarca mostraram que a vacinação contra o HPV não está associada a um risco maior de tromboembolismo venoso. Os casos analisados apresentavam fatores de risco conhecidos, como uso de anticoncepcional oral e obesidade, mas a vacinação não aumentou a probabilidade de formação de coágulos.

3. Não causa convulsões e outros problemas neurológicos

Entre 30 mil voluntários em ensaios clínicos e 300 milhões de doses aplicadas em 17 anos, não há evidências de que a vacina cause convulsões ou problemas neurológicos. Estudos no Brasil e uma revisão sistemática realizada pela UFRN e UNICAMP apontaram que os efeitos adversos mais comuns são dor no local da injeção, fadiga, febre e dor de cabeça. Casos de convulsões relatados no Acre foram associados a reações psicogênicas e não à vacina.

4. Não é destinada apenas às meninas

Meninos também devem ser vacinados contra o HPV, pois estão igualmente em risco de infecção e são importantes transmissores do vírus. O HPV pode causar câncer de pênis, ânus e orofaringe em homens. O CDC estima que pelo menos 15 mil casos de câncer em homens por ano são causados pelo HPV.

5. Não incentiva o início da atividade sexual

A vacinação contra o HPV não tem relação com o incentivo à atividade sexual. Estudos da Universidade de Harvard e da Universidade de Michigan mostraram que adolescentes vacinados não são mais propensos a iniciar a vida sexual precocemente. A vacina é recomendada para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos devido à eficácia imunológica comprovada nessa faixa etária, protegendo-os antes do início da vida sexual, principal meio de transmissão do HPV.

A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas e meninos de 9 a 14 anos, com esquema de dose única. Outras indicações podem ser conferidas clicando aqui.

*Com informações do Instituto Butantan.





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