6 mitos que afastam população da doação de sangue

Celebrado nesta segunda-feira (25) em todo o Brasil, o Dia do Doador de Sangue foi criado em 1964 para disseminar a boa informação, além de combater os mitos que cercam o assunto e, consequentemente, afastam potenciais doadores.

Pessoa doando sangue em Campo Grande. (Foto: Divulgação/Hemosul)

Para combater a desinformação, o Primeira Página reuniu os seis maiores mitos sobre a doação de sangue, com base em informações disponibilizadas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Doar pode prejudicar a saúde do doador

De forma alguma! O sangue doado é recomposto dentro de 24 horas e o volume coletado é embasado no peso e altura do doador.

Só podem doar sangue maiores de idade

Não. A partir dos 16 anos é possível se tornar um doador de sangue. Para isso, basta estar dentro dos padrões físicos exigidos e ter autorização dos pais ou responsáveis. Confira os critérios ao fim desta matéria.

O fato de doar sangue não altera o peso do indivíduo, nem para mais, nem para menos. Como já citado acima, o líquido é reposto no organismo em 24 horas.

Quem teve dengue/covid nunca mais pode doar sangue

Após o organismo criar anticorpos contra as infecções virais, o vírus é neutralizado. Portanto, depois de uma período de quarentena a doação está liberada. No caso de dengue o prazo é de um mês, se for hemorrágica se estende para seis meses. Para covid o período é de 10 dias.

Não pode haver doação durante o período menstrual

A menstruação não afeta em nada o corpo apto à doação de sangue. O período menstrual é previsto pelo corpo e, portanto, o organismo faz a reposição necessária.

Quem tem piercing e tatuagem não pode doar

Nenhum dos dois procedimentos impede permanentemente a doação de sangue. No caso das tatuagens ou maquiagem definitiva é preciso hiato de um ano.

No caso do piercing, somente o de boca exige que a doação seja feita quando a pessoa não fizer mais uso do adorno por mais de um ano. Isso porque trata-se de um local mais propenso a infecções.