Durante o discurso na Convenção Nacional do Partido Republicano nesta quinta-feira (18), Donald Trump descreveu a tentativa de assassinato que sofreu. Essa é a primeira fala pública deste o atentado, no sábado (13).
“Quando eu ouvi um barulho e senti algo me atingindo, algo me atingindo de um jeito muito forte, na minha orelha direita, eu falei, nossa, o que foi isso? Só pode ser uma bala. E coloquei a mão direita na orelha direita”, disse.
“E coloquei a mão direita na orelha direita, e aí eu vi que tinha sangue na minha mão. Havia sangue por toda parte. Eu soube imediatamente que era muito sério, que a gente estava ali sendo atacado. E houve esse movimento, então, para me jogar no chão”, ressaltou.
Trump ainda destacou o trabalho dos agentes do Serviço Secreto, que correram para protegê-lo.
“São ótimas pessoas. E eles ficaram em cima de mim para que eu ficasse protegido. Havia sangue por toda parte, mas ainda assim eu me senti muito seguro, porque eu tinha Deus comigo”, concluiu.
“Não deveria estar aqui hoje”, diz Trump
Trump também disse durante o discurso que “não deveria estar aqui nesta noite”.
Ele então fez uma pausa e olhou para o público, que começou a gritar “sim, você deveria”, causando um sorriso rápido no ex-presidente.
“Obrigado. Mas eu não deveria e eu vou dizer a vocês, eu estou diante de vocês nesta arena somente pela graça do Deus todo-poderoso”, destacou o republicano.
Trump elogia público em comício
O ex-presidente também comentou o fato de que a multidão no comício em Butler, na Pensilvânia, não correu para a saída depois que as balas foram disparadas.
Ele disse que a razão pela qual as pessoas não correram foi porque “elas sabiam que eu estava com sérios problemas”.
“Linda multidão, não queriam me deixar. Eles sabiam que eu estava em apuros. Eles não queriam me deixar. E você pode ver esse amor estampado em seus rostos. Pessoas incríveis, são pessoas incríveis”, ressaltou
Ele destacou ainda que, apesar das balas, ele se sentia “sereno”.
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