Ismael “El Mayo” Zambada, cofundador e suposto líder atual do cartel de drogas Sinaloa do México, está sob custódia dos EUA. Joaquin Guzman Lopez, fiho de Joaquin “El Chapo” Guzman, também foi preso. A informação foi confirmada pelo Procurador-Geral dos Estados Unidos, Merrill Garland, que acrescentou que as prisões aconteceram na cidade de El Paso, no Texas, na quinta-feira (25).
Zambada e López enfrentam várias acusações nos Estados Unidos “por comandar as operações criminosas do Cartel, incluindo suas mortíferas redes de fabricação e tráfico de fentanil”, afirmou o comunicado do Departamento de Justiça americano.
O Cartel de Sinaloa, nomeado em referência ao estado mexicano onde a gangue foi formada, é um dos grupos de tráfico de drogas mais poderosos do mundo, conhecido pelo tráfico de fentanil, metanfetamina e heroína para os Estados Unidos.
A mais recente acusação contra Zambada, um dos traficantes de drogas mais notórios da história do México, foi em fevereiro. Ele foi acusado de conspirar para fabricar e distribuir uma substância contendo fentanil, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.
Zambada é um dos traficantes mais influentes da história do México e cofundou o Cartel de Sinaloa com El Chapo, que foi extraditado para os Estados Unidos em 2017 e está cumprindo uma sentença de prisão perpétua em uma penitenciária de segurança máxima.
Após a extradição de El Chapo, seu império criminoso foi herdado por quatro de seus filhos — conhecidos como Los Chapitos, ou Pequenos Chapos — que assumiram sua facção no cartel e se tornaram alguns dos maiores exportadores de fentanil para os Estados Unidos.
El Mayo e Los Chapitos tiveram uma relação conturbada desde a extradição de El Chapo, e as prisões dos dois traficantes podem desencadear instabilidade ou até mesmo violência no México.
Em fevereiro, promotores federais dos EUA acusaram Zambada de conspiração para fabricar e distribuir fentanil, que, segundo a Agência de Controle de Drogas, é a principal causa de morte para americanos entre 18 e 45 anos.
Com informações da Reuters*
Compartilhe: