Acaba com nossa arrogância perante o tempo em achar que seremos eternos. Extingue qualquer noção que tínhamos sobre limites: da dor, do cansaço, do amor, da fé, da felicidade, da intensidade a qual as coisas podem chegar.
Sana medos bobos e assola coragens absurdas. Aniquila nossa busca incansável por corpos, carreiras, relacionamentos perfeitamente inalcançáveis – que por sinal só existem no feed das redes sociais.
Elimina expectativas irreais que até então tínhamos sobre o que realmente tem valor nessa longa estrada que é a existência humana.
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A verdade é que toda mãe surta… ou finge bem
Ter filhos destrói a vida… ahhhh se destrói! Anula certezas absolutas e aduba o terreno – agora fértil – das dúvidas. Acaba com o silêncio sepulcral das madrugadas e com as horas preguiçosas do dia.
Faz sumir qualquer sombra de zona de conforto e nos obriga a pisar em campos jamais habitados até então dentro de nós, que sequer sabíamos que existiam.
É a compulsoriedade mais ácida e doce pela qual temos que passar.
Ter filhos destrói a vida… E te dá a oportunidade de se reconstruir, começar do zero e até de se encontrar de verdade em meio a tantos questionamentos trazidos pelo cotidiano.
Te faz reviver, recomeçar todo santo dia, porque, no fim, não é mais por você. É por eles.