EUA culpam Hezbollah por ataque às Colinas de Golã que deixou 12 mortos


Os Estados Unidos culparam neste domingo (28) o Hezbollah, com sede no Líbano, por um ataque com foguetes nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, que matou 12 crianças e adolescentes em um campo de futebol. O episódio aumentou o risco de uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

Israel também culpou o Hezbollah e disse que atacaria duramente o grupo apoiado pelo Irã, mas o Hezbollah negou qualquer responsabilidade.

O ataque levantou temores de um conflito mais amplo na região onde as tensões se intensificaram devido à guerra de Israel em Gaza. Esse ataque, que começou há mais de nove meses, matou dezenas de milhares de pessoas e causou uma enorme crise humanitária em todo o estreito enclave costeiro.

“Este ataque foi conduzido pelo Hezbollah libanês. Foi um foguete deles e lançado de uma área que eles controlam”, disse a Casa Branca em comunicado neste domingo (28). O documento ainda diz que Washington tem estado em discussões com autoridades israelenses e libanesas desde o ataque de sábado (27), que condenou e descreveu como “horrível”.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse neste domingo que não quer ver uma escalada do conflito na fronteira norte de Israel e reiterou a posição dos EUA de apoio a Israel.

“Enfatizo o direito (de Israel) de defender os seus cidadãos e a nossa determinação em garantir que eles sejam capazes de fazer isso”, disse Blinken durante uma coletiva de imprensa em Tóquio. “Mas também não queremos ver o conflito aumentar. Não queremos vê-lo se espalhando”.

A Casa Branca disse que Washington estava trabalhando em uma solução diplomática para acabar com os ataques na fronteira entre Israel e Líbano.

Blinken disse estar triste com a perda de vidas e acrescentou que chegar a um acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza poderia ajudar a acalmar a situação na fronteira de Israel com o Líbano.

“É muito importante que ajudemos a neutralizar esse conflito, não apenas a prevenir a sua escalada, a prevenir a sua propagação, mas também a neutralizá-lo, porque há tantas pessoas em ambos os países, tanto em Israel como no Líbano, que foram deslocadas dos seus casas”, disse Blinken.

Os Estados Unidos, o Catar e o Egito procuraram mediar a disputa. Mas Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que controla Gaza, ainda não chegaram a um acordo de cessar-fogo permanente em Gaza.



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