grupo aplica golpe de mais de R$ 520 mil em vítima de MT


Na manhã desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil deflagrou a ‘Operação Falso Boleto’, contra um grupo de golpistas que teria causado prejuízo de quase R$ 522 mil a uma vítima em Mato Grosso, por meio do pagamento de boletos com códigos de barras modificados.

Operação ‘Falso Boleto’ investiga grupo que teria fraudado vítima em Mato Grosso. (Foto: PJC-MT)

Boletos falsos

A operação iniciou em abril deste ano, quando a vítima denunciou que teria sofrido fraudes quando pagou contas de uma propriedade rural por meio de boletos falsos, segundo a Delegacia Especializada de Estelionatos de Outras Fraudes de Cuiabá.

Conforme a polícia, entre os sete boletos pagos pela dona da fazenda, dois deles tiveram os códigos de barras alterados. Com isso, os quase R$ 522 mil pagos foram desviados, deixando de ir para a agência bancária e sendo enviados para outro destinatário.

Durante a operação, foram cumpridas quatro ordens judiciais, sendo duas de busca e apreensão e outas duas de sequestro de bens e indisponibilidade de valores, totalizando mais de R$ 520 mil reais das contas dos alvos investigados.

Na casa dos suspeitos – em Goiânia e Rondon do Pará – os policiais apreenderam celulares e notebooks.

Em um dos computadores, as equipes flagraram conversas entre os golpistas combinando uma das fraudes de falsos boletos.

Conversas entre os golpistas no notebook apreendido. (Foto: PJC-MT)
Conversas entre os golpistas no notebook apreendido. (Foto: PJC-MT)

Alerta: vazamento de dados

No golpe do falso boleto os criminosos descobrem, por meio de pesquisas na internet, informações sobre as pessoas e fraudam os dados das vítimas, alterando códigos de berras de boletos e enviando para contas bancárias dos envolvidos nos crimes.

Porém, os dados de pagamento continuam constando como do boleto original, fazendo com que a vítima não desconfie da fraude, como explica o delegado responsável pela investigação, Jean Paulo Nascimento.

O delegado alerta para que os cidadãos se atentem durante o pagamento dos boletos, sempre verificando se houve mudanças no nome do destinatário após a leitura do código de barras ou via QR-Code do Pix.

A ação contou com apoio da Polícia Civil do Pará e do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes de Goiás.

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