Familiares das vítimas do acidente aéreo com o avião da Voepass foram levados, no final da manhã de hoje (10), a São Paulo. Ainda no início da noite desta sexta-feira (9), eles haviam sido alocados em um hotel em Cascavel (PR), de onde partiu o voo que caiu em Vinhedo, no interior paulista. Muitos passaram a tarde de ontem no aeroporto da cidade paranaense em busca de informações.
Entre aqueles que foram até o aeroporto estava o motorista Ivair Lino de Pontes. Sua irmã, Maria Valdete Bartnick, e o cunhado Renato Bartnick estavam no avião que caiu em São Paulo. “Meu Deus do céu! A gente não espera uma coisa dessa, é trágico”, disse, bastante emocionado.
Já no hotel, os parentes das vítimas receberam informações sobre os próximos passos da investigação para liberação dos corpos. Policiais científicos do Paraná já começaram a recolher amostras de perfil genético, além de documentações odontológicas e médicas das vítimas.
Perito criminal de Foz do Iguaçu designado para reforçar os trabalhos em Cascavel, Raul Lessa explicou que a identificação vai depender de cada caso. “Em alguns casos, a papiloscopia ainda consegue fazer identificação, mas, nos casos que não conseguir, serão pela arcada dentária, que é mais resistente a um acidente aéreo, ou caso contrário com o DNA”, disse.
O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) foi até Vinhedo acompanhar os desdobramentos do acidente aéreo. “Pegamos sangue dos familiares para adiantar o trabalho da Polícia Científica de São Paulo”, disse.
Pelo menos oito servidores e profissionais ligados diretamente ao governo do Paraná morreram no acidente.
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