“Ela está depressiva“, diz advogado de russo-americana condenada após doar US$ 51 à Ucrânia

CNN Brasil


O advogado de Ksenia Karelina disse que ela “estava preparada” para a condenação desta quinta-feira (15). Um tribunal russo decidiu que a bailarina russo-americana terá que cumprir 12 anos de prisão após doar US$ 51 à Ucrânia.

“O estado emocional de Ksenia é, sem dúvida, depressivo – e não poderia ser de outra forma, considerando que o tribunal a sentenciou a 12 anos de prisão. No entanto, ela estava preparada para esta sentença, para esta decisão. Nós havíamos discutido isso de antemão”, declarou Mikhail Mushailov.

“Ela admitiu sua culpa, em parte, por ter transferido o dinheiro. No entanto, ela não admitiu sua intenção — a intenção direta de transferência direcionada de dinheiro para aquelas organizações onde eles provavelmente acabaram”, acrescentou.

A bailarina havia doado o dinheiro para uma instituição de caridade que apoia a Ucrânia. Os investigadores russos alegam que a quantia foi utilizada para compra de munição e armas ao Exército ucraniano.

O tribunal disse que os investigadores descobriram que em 24 de fevereiro de 2022 — o primeiro dia da invasão da Ucrânia pela Rússia — Karelina havia “transferido fundos no interesse de uma organização ucraniana, que foram posteriormente usados ​​para a compra de itens de medicina tática, equipamentos, meios de derrota e munição pelas Forças Armadas da Ucrânia”.

Seus apoiadores dizem que ela doou US$ 51,80 para a Razom for Ukraine, uma instituição de caridade sediada em Nova York que fornece ajuda humanitária a crianças e idosos na Ucrânia. A instituição de caridade negou que forneça qualquer apoio militar a Kiev.

Karelina, 33, compareceu ao tribunal na quinta-feira vestindo um moletom branco e calça jeans azul, sentada calmamente em uma cela de vidro no tribunal.

Ela nasceu na Rússia e emigrou para os Estados Unidos em 2012 por meio de um programa de trabalho e estudo, recebendo a cidadania americana em 2021.

Ela foi presa pelo serviço de segurança russo FSB após voar para a Rússia para visitar sua família em Yekaterinburg no início do ano.



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