Após o acidente aéreo que matou 62 pessoas no dia 9 de agosto em Vinhedo (SP), a Voepass suspendeu temporariamente a operação em Cascavel (PR) e em mais oito cidades brasileiras.
A cidade de Cascavel foi de onde partiu o voo 2283 da companhia, que tinha como destino o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
De acordo com a empresa, a suspensão ocorrerá até o dia 26 de outubro. O objetivo da medida é readequar a malha da companhia à frota disponível após a queda do ATR 72-500 no interior paulista.
No dia 9, mesmo dia do acidente, a empresa suspendeu a operação em Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA). A partir do dia 26 de agosto, a companhia deixará de voar para Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN). Em 2 de setembro, serão suspensas as operações em São José do Rio Preto (SP), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO).
Em nota, a Voepass relatou que os destinos para Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA), deixaram de ser operados pela companhia em 9 de agosto, quando um avião da empresa caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, matando os 62 passageiros a bordo.
Segundo a Voepass, os passageiros que adquiriram passagens para os trechos que foram cancelados “serão tratados com base na Resolução nº 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, que garante o direito a reembolso.
Na terça-feira, a companhia suspendeu as vendas de passagens para voos que partem ou chegam aos aeroportos de Fortaleza e Natal até o dia 31 de agosto. A medida também foi tomada após o 5º pior acidente aéreo da história envolvendo um ATR 72, que saiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP).
A empresa alega que a medida foi adotada “em decorrência da reorganização da malha por contingenciamento”, ocasionando atrasos e cancelamentos de voos.
A operadora responsável pelo aeroporto de Fernando de Noronha não vem realizando os voos que interligam o arquipélago a Fortaleza e Natal desde o dia 12, além de ter suspendido a venda de passagens da Voepass. A operadora só manteve dois voos diários entre Recife e Fernando de Noronha, que atendem, prioritariamente, aos clientes que adquiriram bilhetes vendidos pela Latam, da qual a Voepass é parceira comercial.
“Estamos trabalhando para minimizar transtornos aos nossos clientes. Todos os passageiros estão sendo alocados em outros voos. A Voepass trabalha arduamente para atender às expectativas de seus clientes e é solidária a eventuais queixas, que são consideradas para aprimorar a prestação de nossos serviços, e concentra o atendimento a elas em seus canais oficiais”, informou a companhia, em nota.
Em nota, a Latam informou: Não há ingerência de uma empresa sobre a operação da outra. A companhia operadora do voo é a única responsável por toda a sua gestão técnica e operacional, desde o atendimento em solo aos passageiros nos aeroportos, mas também durante os voos, até o cumprimento das diretrizes de aeronavegabilidade da aeronave, incluindo sua manutenção e a contratação de seguros obrigatórios.
* Sob supervisão