Maykon Araujo Pereira foi condenado a 34 anos e seis meses de prisão pelo estupro seguido do assassinato da menina Isadora Araújo Martins, de 10 anos, em dezembro de 2022. O julgamento terminou na tarde desta quarta-feira (28), em Campo Grande.
Quem também sentou no banco dos réus foi a mãe da vítima, Inezita Ramos de Oliveira Araújo, que acabou sendo inocentada da acusação de abandono de incapaz.
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A pena
Vinte e quatro anos e seis meses da pena de Maykon correspondem à condenação pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Os outros 10 anos de prisão equivalem à punição pelo estupro da menina. O regime da pena é o fechado.
Crime brutal
Com sinais de estupro, a criança foi encontrada pela mãe ensanguentada e com o rosto muito ferido na noite de 11 de dezembro de 2022, no bairro Nossa Senhora das Graças, em Campo Grande. Isadora havia sido deixada em casa sozinha com os irmãos de 3 e menos de um ano de idade.
Conforme a denúncia, Maykon invadiu o endereço, violentou e agrediu violentamente a menina até a morte. No decorrer da investigação, ele afirmou ter ido ao local para programa sexual com a mãe da menina.
Inezita chegou a acionar o Corpo de Bombeiros, mas, apesar dos esforços dos militares, a menina não resistiu aos ferimentos. Maykon foi preso menos de 24 horas depois e confessou ter agredido a criança.
