Número de mortes por dengue em Mato Grosso aumenta mesmo na estiagem


Mato Grosso contabiliza 35 mortes provocadas pela dengue, este ano, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Até o dia 15 de agosto eram 22 mortes confirmadas. Os dados revelam que os casos e os óbitos seguem sendo notificados mesmo no período de estiagem.

Dengue aumenta em Mato Grosso. (Foto: Ilustrativa | Pixabay)

Em todo estado foram notificados, de janeiro até agosto, 41.363 casos prováveis de dengue – uma média de 173 casos por dia ou 7 casos por hora.

As cidades com mais mortes confirmadas são Cuiabá e Pontes e Lacerda com 6 óbitos cada.

Tangará da Serra notificou 3 mortes por Dengue, Nova Mutum e Primavera do Leste registraram 2 mortes cada. A lista também inclui Alta Floresta, Alto Garças, Arenápolis, Aripuanã, Campinápolis, Campo Verde, Campos de Júlio, Chapada dos Guimarães, Comodoro, Confresa, Jaciara, Jauru, Lucas do Rio Verde, Matupá, Nova Mutum, Primavera do Leste, Santa Rita do Trivelato e São José do Povo – todas essas com uma morte confirmada em cada município.

Muitas cidades de Mato Grosso estão há mais de 100 dias sem chuva, em Cuiabá por exemplo a última chuva foi registrada em 17 de abril, e mesmo com antecipação do período de seca, o Estado continua registrando mais casos de dengue este ano do que no mesmo período do ano passado.

Em julho de 2024 foram registrados 1.773 casos prováveis contra 1.186 em Julho de 2023. Abril continua sendo o mês com mais casos de Dengue em Mato Grosso; foram quase 9.400 casos em abril deste ano contra 5.600 no mesmo período do ano passado.

O Ministério da Saúde reforça que a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.

Destaca também que todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.

O Ministério também reforça as medidas que contribuem para impedir epidemias futuras. Nesse sentido, além das ações realizada pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte com uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão; remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos; vedação dos reservatórios e caixas de água; desobstrução de calhas, lajes e ralos e participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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