Polícia Civil prende em flagrante motoristas que usavam contas fakes do aplicativo Uber no Rio de Janeiro

CNN Brasil


A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na última quinta-feira (29), três motoristas suspeitos de usar contas falsas do aplicativo Uber para transportar passageiros. As prisões aconteceram durante uma ação na área do Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, Zona Norte da cidade.

Esta é a quarta vez que a Polícia Civil e os agentes da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DAIRJ) fazem uma operação para prender os motoristas.

Segundo a polícia, esses homens, na maioria dos casos, têm suas contas canceladas na plataforma pelos mais variados motivos, seja por descumprimento das diretrizes da plataforma, ou até mesmo por reclamações de passageiros, como por exemplo, em casos de assédio.

E na tentativa de burlar o banimento da plataforma, procuram páginas da internet, ou de redes sociais, que prometem realizar novo cadastro na plataforma para o motorista banido, isto mediante pagamento de uma quantia em dinheiro, ou depósito via pix.

Ainda de acordo com a polícia, após a transferência da quantia, os responsáveis pelas páginas realizam novo cadastro destes motoristas, com suas próprias fotos, porém, inserindo outro nome, ou sobrenome, causando a divergência, impossibilitando, por exemplo, que uma eventual reclamação de clientes seja atribuída àquele profissional.

“Nós conseguimos apurar que determinados elementos adquiriam uma nova identidade e inseriram essa nova identidade na plataforma para que eles pudessem voltar a trabalhar”, também explicou o delegado Filipi Poeys, titular da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DAIRJ).

Durante a operação “Uber Fake”, foram realizadas diversas abordagens na via que dá acesso ao Aeroporto Internacional do Galeão. Ao todo, 12 pessoas já foram presas em flagrantes. Todas elas motoristas que estavam realizando corridas com contas fakes, sendo capitulados no art 299 do código penal como falsidade ideológica.

A operação “Uber Fake” também contou com o apoio da Associação de Motoristas de Aplicativos.

A CNN procurou o Uber e aguarda retorno.



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