O estado do Amazonas registrou o pior agosto para queimadas de toda base histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ao todo foram computados 10.328 focos de incêndios, maior índice desde a medição em 1998.
A última publicação recorde para o mês foi em agosto de 2021, com 8.588 focos. Para dados de comparação, em 1998, no início do monitoramento, foram 320 pontos de queimadas e, o menor registro foi no ano 2.000, com apenas 180 focos.
Com este recorde de 26 anos, o governo estadual decretou situação de emergência na última quarta-feira (28). A medida foi tomada durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, devido à pior seca dos últimos 44 anos. O decreto de emergência abrange os 62 municípios do Amazonas.
No último boletim de alerta da Defesa Civil do Amazonas, publicado neste domingo (º1), na região de Tabatinga, Alto do Rio Solimões, o nível do rio é o mais baixo da história.
Para enfrentar a crise, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), também antecipou a integração de mais 85 brigadistas para o Corpo de Bombeiros, a partir desta segunda-feira (2), o trabalho da nova equipe será iniciada.