Cidade do Rio de Janeiro já teve mais de 1.200 casos confirmados de mpox


Desde o início de 2022, a cidade do Rio de Janeiro já contabilizou 1.266 casos confirmados de mpox, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. A pasta informa que não houve registro de óbitos em decorrência da doença.

De acordo com a Superintendência de Vigilância em Saúde, a cidade soma 3.813 notificações relacionadas à mpox. No entanto, 2.464 foram descartadas

A maior parte dos casos confirmados ocorreu em 2022, quando foram contabilizados 1.005 registros. No ano passado, houve 140 confirmações. Neste ano, a cidade já teve, em oito meses, 119 casos positivos, de acordo com a pasta.

Panorama da doença no Brasil

Até o dia 27 de agosto, o Brasil tinha registrado 836 casos confirmados ou prováveis de mpox desde o início do ano. Desse total, 427 registros (51,5%) foram no estado de São Paulo – 112 a mais do que o contabilizado de janeiro a julho.

Ao todo, foram registradas 61 hospitalizações e cinco casos necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).

No dia 14 de agosto, a mpox voltou a ser classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) diante de casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dúzia de países e a disseminação de uma nova forma do vírus.

Como é a mpox

Os principais sintomas de mpox são lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

No geral, a doença se espalha principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas, sobretudo por vias sexuais. O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas varia entre três e 16 dias.

O perfil dos casos confirmados e prováveis continua sendo de indivíduos do sexo masculino (95,2%) e na faixa etária de 18 a 39 anos (72,1%). Não foram registrados casos em gestantes, e houve apenas uma ocorrência entre um paciente de 0 a 4 anos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)



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