Biden quer “responsabilização total“ após morte de cidadã dos EUA na Cisjordânia


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (11) que Israel tem que fazer mais para garantir que casos como a morte de uma manifestante norte-americana que protestava contra a expansão dos assentamentos na Cisjordânia nunca mais aconteçam.

Ele destacou que a morte de Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, que também tem nacionalidade turca, é “totalmente inaceitável”.

Em comunicado, Biden afirmou que, embora Israel tenha assumido a responsabilidade pela morte, o governo dos EUA espera ter acesso contínuo à investigação sobre as circunstâncias do ataque a tiros.

“Precisa haver responsabilização total. E Israel precisa fazer mais para garantir que incidentes como esse não voltem a acontecer“, advertiu Biden.

Manifestante morta a tiros

Eygi foi morta a tiros na última sexta-feira (6) em um protesto em Beita, um vilarejo perto de Nablus, onde os palestinos têm sido atacados por colonos judeus de extrema-direita. Israel disse que a morte foi acidental.

Biden também criticou a violência na Cisjordânia por parte de “colonos israelenses extremistas” e “terroristas palestinos”, um dia depois que autoridades dos EUA exigiram uma revisão da conduta militar israelense na Cisjordânia ocupada.

“Continuarei apoiando políticas que responsabilizem todos os extremistas — israelenses e palestinos — por fomentar a violência e servir de obstáculo à paz”, declarou o presidente.



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