A Polícia Civil de São Paulo já identificou o homem conhecido como “Maníaco da Mooca”, responsável por aterrorizar mulheres na zona leste da capital paulista. A informação foi revelada pelo delegado Ricardo Salvatori, responsável pelo caso, em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (19).
Segundo Salvatori, a autoria dos crimes já está “bem individualizada” e o pedido de prisão do suspeito foi formulado. “Já existe manifestação favorável do Ministério Público. Nestes momentos devem instaurar uma decisão também favorável no sentido de expedir mandado de prisão”, afirmou o delegado.
Investigação avança com novas evidências
A localização do veículo utilizado pelo criminoso foi fundamental para o avanço das investigações. O carro, que possui características específicas como amassados e riscos, corresponde às imagens que circularam na mídia.
Dentro do veículo, foram encontradas evidências que corroboram com a identificação do suspeito. “Tinha a roupa do Corinthians, uma vez que ele é corintiano. Também nos ajuda a robustecer. Tinha a faquinha que pode ser o canivete que ele utilizava para tentar segurar as vítimas, tinha a chave Phillips que pode ser o que foi utilizado para tirar a placa do carro”, detalhou Salvatori.
Cerco policial se fecha
Com a identidade do suspeito conhecida, as autoridades intensificaram as ações para sua captura. “O cerco está formado. A gente está com serviço de inteligência, serviço de troca de informações eletrônicas, comunicado, tudo que possa para prejudicar a fuga dele”, explicou o delegado.
Salvatori ressaltou que o “poder de fogo” do criminoso está praticamente esgotado. “Não tem mais veículo para andar, não tem mais recursos porque a gente também está rastreando eventual movimentação bancária. Se ele utilizar telefone e tudo mais, que ele se mexer, a gente pega ele”, garantiu.
Até o momento, sete mulheres procuraram a delegacia para prestar esclarecimentos e registrar boletins de ocorrência relacionados aos ataques do “Maníaco da Mooca’. A polícia segue em alerta máximo para efetuar a prisão do suspeito assim que o mandado for expedido, visando garantir a segurança dos moradores da região.
