A Câmara dos Estados Unidos votou nesta sexta-feira (20), por unanimidade, para aprovar um projeto de lei que reforça a proteção do Serviço Secreto para os principais candidatos à Presidência e à vice-Presidência. A medida vem após duas aparentes tentativas de assassinato contra o ex-presidente e candidato presidencial do Partido Republicano, Donald Trump.
O projeto de lei orienta o diretor do Serviço Secreto a aplicar padrões uniformes de proteção a presidentes, vice-presidentes e principais candidatos presidenciais e vice-presidenciais.
O Serviço Secreto está sob investigação no Congresso depois de duas aparentes tentativas de assassinato contra Trump. A primeira aconteceu em um comício de campanha na Pensilvânia no dia 13 de julho e a segunda em 15 de setembro no Trump International Golf Club, na Flórida.
Agora que o projeto foi aprovado pela Câmara, ele precisa ser aprovado pelo Senado antes de ser sancionado.
Após a primeira tentativa de assassinato em 13 de julho, “o Serviço Secreto agiu para aumentar uma postura de segurança já reforçada para o ex-presidente”, comentou Ronald Rowe Jr., diretor interino do Serviço Secreto dos EUA, em uma coletiva de imprensa no dia seguinte ao incidente de 15 de setembro.
“Nos dias que se seguiram, o presidente Biden deixou claro que queria os mais altos níveis de proteção para o ex-presidente Trump e para a vice-presidente e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris. O Serviço Secreto agiu para garantir o aumento do nível de proteção. E essas coisas estavam no radar ontem (19)”, acrescentou.
O destino do projeto de lei ainda não é certo no Senado, em parte porque muitos democratas na Câmara apontaram para uma segurança reforçada já existente para Trump.
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