País de asilo de González, Espanha aborda crise venezuelana com Brasil, México e Colômbia


País onde o opositor Edmundo González está asilado há quase 20 dias, o governo da Espanha conversou, pela primeira vez nesta terça-feira (24), conjuntamente, em Nova York, com representantes do Brasil, do México e da Colômbia sobre a crise venezuelana.

O encontro entre o chanceler espanhol, Juan Manuel Albares, a mexicana Alicia Bárcena, o colombiano Luis Gilberto Murillo e um assessor do brasileiro Mauro Vieira ocorreu às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em Nova York.

A CNN apurou que apesar de a Espanha estar conversando individualmente com os três países latino-americanos, esta é a primeira vez que o governo de Pedro Sánchez aborda o assunto conjuntamente com a tríade que reúne os governos mais ativos na tentativa de mediação para a crise política na Venezuela.

 

 

O objetivo da conversa foi avaliar a situação do país sul-americano. Na rede social X, o chanceler espanhol afirmou que os países trocaram “pontos de vista” sobre a situação na Venezuela “e caminhos para avançar no diálogo, na democracia e nos direitos humanos”.

A Espanha tem conversado individualmente e também via União Europeia com o Brasil sobre o país governado por Maduro. Agora, no entanto, abordou a questão conjuntamente a questão com os três países, aproveitando a viagem das delegações em Nova York. O chanceler brasileiro não conseguiu estar presente porque estava acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agenda.

A Venezuela está em um impasse gerado pelo não reconhecimento dos resultados do pleito presidencial de 28 de julho, anunciados pelo poder eleitoral, que dão a vitória ao presidente Nicolás Maduro, com mais de 51% dos votos.

As atas com a comprovação do suposto triunfo do líder chavista nunca foram divulgadas, e a oposição alega que os boletins obtidos por seus fiscais partidários dão vitória a González, com cerca de 67% dos votos.

Também havia expectativa para um encontro entre Lula e Petro em Nova York nesta quarta, mas a bilateral não acontecerá por incompatibilidade de agendas, segundo fontes consultadas pela CNN. Os dois chefes de Estado eram os mais envolvidos na tentativa de um diálogo com o governo venezuelano e tentavam conversar por telefone com Maduro. O contato, no entanto, ainda não ocorreu.

Lula deve se reunir com o mexicano Andrés Manuel López Obrador e com sua sucessora, Claudia Sheinbaum, na semana que vem no México, onde participará da posse da futura presidente.



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