O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e disse que é necessário parar o que chamou de genocídio na Faixa de Gaza.
Lula ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução de cessar-fogo para a guerra em Gaza, mas que o premiê israelense não cumpriu a determinação.
“Acho que os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare”, afirmou.
Em seguida, o presidente brasileiro disse que condena de forma veemente o comportamento do governo de Israel e que tem “certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio”.
Ainda assim, ele ressaltou que é necessário que o Hamas “contribua para que haja mais eloquência e exigência sobre o governo de Israel e liberar os reféns”.
Lula também pontuou de maneira equivocada que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi “condenado da mesma forma” do presidente russo, Vladimir Putin.
Em maio deste ano, a CNN relatou com exclusividade que o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, está buscando um mandado de prisão contra Netanyahu. Ainda assim, a corte não expediu o pedido de detenção contra o líder israelense.
Em março de 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por ser “supostamente responsável” pelos crimes de guerra, de deportação ilegal de população e transferência ilegal de população da Ucrânia para a Rússia.
Nenhum dos dois líderes foi julgado e condenado pelo Tribunal Penal Internacional ainda.