Voepass demite diretores após tragédia que matou 62 pessoas em Vinhedo


A empresa Voepass Linhas Aéreas anunciou na noite desta quarta-feira (25) a demissão de diretores das áreas de manutenção, segurança operacional e operações.

Avião da Voepass em Ribeirão Preto (Foto: Divulgação)

A mudança foi determinada cerca de um mês e meio após o acidente aéreo do voo 2283, que matou 62 pessoas a bordo de uma aeronave ATR-72 em agosto deste ano, em Vinhedo (SP).

Além dos três diretores demitidos, a empresa anunciou em nota que o comando também será substituído.

Segundo o comunicado, o atual presidente e cofundador, José Luiz Felício Filho, assumirá a liderança executiva e a gestão direta das operações.

Felício Filho também continuará como presidente da companhia, cargo que ocupa desde 2004.

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O atual CEO, Eduardo Busch, passará a liderar o departamento de questões jurídicas da companhia.

De acordo com a Voepass, as indicações para os cargos de liderança foram submetidas e aprovadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A empresa também agradeceu os serviços prestados pelos ex-diretores.

“A Voepass reconhece e agradece as importantes contribuições que os executivos desempenharam na trajetória da empresa”, afirmou a companhia em nota.

Demissões e substituições

Na reestruturação, o comandante Raphael Limongi substituirá Marcel Moura no comando de operações.

Na diretoria de Manutenção, Eric Cônsoli será substituído por Carlos Alberto Costa, executivo que está na empresa desde junho de 2022.

Por fim, na diretoria de Segurança Operacional, o comandante Diego Hangai, que trabalha na Voepass há 13 anos, ocupará o cargo deixado por David Faria.

Acidente aéreo da Voepass

A aeronave modelo ATR-72 decolou de Cascavel sem nenhuma restrição de voo, com todos os seus sistemas aptos para a realização da operação, segundo a Voepass Linhas Aéreas, empresa responsável pela aeronave.

O destino era o aeroporto de Guarulhos (SP). Entretanto, no início daquela tarde, a aeronave caiu em um condomínio na cidade de Vinhedo, em São Paulo, matando 62 pessoas.

O acidente ocorreu no quintal de uma residência, mas nenhum morador em solo ficou ferido.





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