Israel continua realizando ataques contra o Hezbollah no Líbano. A tensão na região devido à possibilidade de uma guerra ampliada chegou a um nível crítico, e o Exército israelense não nega a realização de uma incursão terrestre.
O ministro da Defesa Yoav Gallant disse que Israel tem “missões adicionais a cumprir” na luta contra o Hezbollah, à medida que os ataques avançam.
A CNN agrupou informações de autoridades libanesas, o próprio Exército israelense e a agência de notícias estatal NNA sobre quais áreas no Líbano foram atacadas.
Veja algumas das áreas que Israel atingiu:
- Beirute, capital do Líbano
- Subúrbio de Dahiyeh, no sul de Beirute
- Vale do Bekaa, no leste
- Younine, no nordeste
- Tiro, no sul
- Nabatieh, no sul
- Jounieh, no noroeste
- Baalbek-Hermel, no nordeste
- Al-Khiyyam, no leste
- Aitaroun, no sudeste
- Nabatiyah, no sul
- al-Adissa, no sul
- Yaroun, no sul
- Tayr Harfa, no sul
- Chihine, no sul
- Balbeque, no leste
- Talya, no leste
- Tallet Jabal Al-Malah
- Al-Muaisira
- Nabi Sheet
- Áreas na fronteira com a Síria, no Leste
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.