Análise: Irã não está preparado para uma guerra direta com Israel


O analista de Internacional Lourival Sant’Anna avalia que o Irã não está preparado para uma guerra direta com Israel, apesar das recentes tensões na região. A declaração foi feita durante o CNN Prime Time, em meio a novos ataques israelenses no Líbano.

Segundo Sant’Anna, se o Irã estivesse pronto para um confronto direto, “já teria iniciado uma, depois de humilhações seguidas, inclusive uma que ocorreu no território iraniano inteiro, o assassinato de Ismail Haniyeh no dia da posse do presidente iraniano”.

O comentário do analista vem após a embaixada do Irã em Beirute afirmar que os ataques israelenses “mudam as regras do jogo” e alertar que Israel seria punido.

No entanto, Sant’Anna acredita que essas declarações são mais retóricas do que indicativas de uma ação militar iminente.

Ataques intensificados em Beirute

Durante sua participação no programa, novas explosões foram registradas ao vivo em Beirute, capital do Líbano. Sant’Anna descreveu as imagens: “Isso muito provavelmente foi um míssil que caiu aí. […] Israel está bombardeando o sul de Beirute e é, acho que muito provavelmente são mísseis agora”.

O analista explicou que os ataques israelenses têm como alvo o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã.

“O quartel-general do Hezbollah, no sul de Beirute e os prédios ao redor, eles muito provavelmente guardam explosivos, mísseis, munição do Hezbollah. É assim que o Hezbollah opera”, afirmou.

Operação de “decapitação” do Hezbollah

Sant’Anna destacou que Israel está realizando uma operação de “decapitação” do Hezbollah, visando eliminar lideranças importantes do grupo.

“Desde segunda-feira os ataques vêm atingindo líderes do grupo”, disse, mencionando a morte de comandantes como Fuad Shukri e Ibrahim Aqil.

Segundo informações israelenses citadas pelo analista, os ataques teriam conseguido eliminar comandantes de 30 batalhões e cinco brigadas do Hezbollah, representando um golpe significativo na estrutura de comando da organização.

Sant’Anna alertou, no entanto, para as prováveis vítimas civis desses ataques, lembrando sua experiência cobrindo conflitos anteriores na região: “O número de mortes é muito maior, eu lembro de chegar nesses locais pouco depois de bombardeios em 2006, e aliás, durante bombardeios, eu continuava bombardeando, e era um cheiro de carne queimada, um cheiro de morte muito forte”.

A situação no Líbano permanece tensa, com a possibilidade de escalada do conflito. Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, temendo uma expansão regional da crise.

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